1º DE MAIO – DIA DO TRABALHADOR

quinta-feira, 29 de abril de 2010



O que você fará no 1º de Maio? É difícil recusar os convites, cada vez mais sedutores, para uma confraternização entre patrões e funcionários. Contudo precisamos resgatar a data como um Dia dos Trabalhadores, um dia para a gente se organizar e reivindicar o que nos é de direito.

A história da classe trabalhadora é a história de suas lutas. Os direitos que temos hoje são resultado da ação dos trabalhadores que enfrentaram os ataques do capital e de seu Estado. Os direitos não são fruto das concessões dos patrões e governos, incansáveis na busca do lucro sobre a exploração do nosso trabalho.

Portanto fazemos um chamado aos trabalhadores para, juntos, realizarmos nossas lutas, reivindicações e denúncias dos desmandos do capitalismo, o sistema econômico que vive a partir do lucro em cima do nosso trabalho.

A crise capitalista só foi segurada temporariamente devido às demissões de trabalhadores e ao uso de recursos públicos para salvar as empresas da falência. Ou seja, a classe trabalhadora pagou a conta. Nós, trabalhadores, devemos questionar os planos de ajustes dos governos e acreditar somente em nossa mobilização, rompendo as ilusões com estes governos.

Devemos denunciar as entidades que dizem estar ao lado dos trabalhadores, mas que na realidade estão junto dos patrões e do governo. Essa é a política da CUT, CTB, UGT e da Força Sindical, que negociam a redução de salário e a retirada dos direitos. Isso sem falar que ocultam o significado do Dia do Trabalhador com festas e sorteios.

Só vamos reverter essa situação quando nos enxergarmos como classe e lutarmos por nossos direitos e por novas conquistas. E um dos espaços para que todos se assumam como categoria é o sindicato. Participe, discuta, faça com que sua reivindicação concretize-se em direito!


BASTA!

É hora também de denunciar as perseguições realizadas por parte dos governantes e donos do capital. A cada dia fica evidente o aumento nas retaliações aos que questionam a falta de emprego, os problemas na saúde pública, no transporte coletivo, educação, moradia e segurança.

Estas perseguições deixam claro que os poderosos não abrem mão de seus privilégios e não aceitam melhorias para os trabalhadores e a população. Por isso, perseguem os trabalhadores informais, tentam retirar direitos dos servidores públicos, se esforçam para enfraquecer os sindicatos, terceirizam e privatizam os serviços essenciais para o povo.

O 1º de Maio é o dia de repúdio aos que dizem ajudar o povo e os trabalhadores, mas que são os verdadeiros responsáveis pelas injustiças, pelas promessas não cumpridas e pela negação dos direitos da população.

O que queremos e defendemos

■ Nenhum direito a menos, avançar nas conquistas;
■ Contra a perseguição aos trabalhadores informais, ambulantes e panfleteiros;
■ Pelo fim da catraca eletrônica e consequente achatamento salarial;
■ Fim dos cargos comissionados e encargos especiais na administração pública;
■ Transporte público de qualidade;
■ Fim das demissões e das readmissões com salários e condições de trabalho inferiores;
■ Aumento real nos salários e melhores condições de trabalho;
■ Contra o banco de horas;
■ Contra as condições de trabalho que causam doenças;
■ Não financiamento ao FMI e aplicação de recurso em prol dos trabalhadores;
■ Reforma agrária e urbana digna a todos, sob o controle dos trabalhadores;
■ Contra a violência e criminalização do movimento sindical, popular e estudantil;
■ Soberania sobre os recursos naturais; o pré-sal é nosso;
■ Contra o bloqueio a Cuba; apoio à Palestina; retirada das tropas brasileiras do Haiti;
■ Por uma sociedade sem explorados e exploradores, uma sociedade socialista

APP SINDICATO - FOZ
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Estatuto do Servidor: Modelo da iniciativa privada não serve para administração pública

domingo, 4 de abril de 2010



A polêmica sobre as mudanças no Estatuto do Servidor continua em Foz do Iguaçu. Depois da audiência pública realizada em março, pipocaram reuniões setoriais e articulações nos bastidores na tentativa de convencer o funcionalismo público a aceitar as imposições do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT).

O PCB reforça sua posição emitida no começo deste ano e relembra a fala da professora e militante comunista Silvana Souza feita durante a audiência promovida na Câmara de Vereadores. O Partido Comunista Brasileiro defende como inviável qualquer tentativa de mudanças na legislação municipal usando a face mais selvagem do capitalismo.

Para Silvana Souza, existe uma diferença da natureza das atividades públicas e privadas. Aplicar a Lógica Meritocrática (sistema de reconhecimento baseado no mérito) pode parecer justo, mas sob a lógica do capital, onde o objetivo é o lucro, acumulação de riquezas.

“Essa justiça existe só para o capital, não para os trabalhadores. Na correlação de forças, muitas vezes o trabalhador não consegue se contrapor e acaba obrigado a se submeter a uma lógica destrutiva, alienadora e, muitas vezes, doentia de trabalho por metas e pela produção”, afirma a militante.

Silvana defende que, ao transpor o modelo privado para a esfera pública, o governante obrigará o trabalhador a acordar e dormir pensando nas ditas metas. “Isso é absolutamente inadequado para o serviço público. Essa é a lógica da iniciativa privada. E a transposição linear para a administração pública não serve, é inadequada. Portanto essa Lógica Meritocrática não é discutível, é simplesmente indefensável”, concluiu.Servidores lotaram Câmara de VereadoresNídia Benitez, presidente do Sismufi

Faixa manda recador direto para o poder público municipal



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