“A revolução...” num sábado gelado

domingo, 26 de julho de 2009


“A revolução dos bichos” parou no círculo cultural do PCB em Foz do Iguaçu no sábado passado (25). A sátira ao stalinismo escrita por George Orwell, transformada em filme pelas lentes do diretor John Stephenson, foi assistida pelos militantes do Partidão como mais uma ação do projeto voltado às atividades culturais.

Escritor, jornalista e militante político, Orwell participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi perseguido, junto aos anarquistas e outros comunistas, pelos stalinistas. A obra em questão foi escrita em 1944 e demonstra sua critica ao governo de Stalin.

A sessão de vídeos (filmes, documentários, etc) é promovida sempre no último sábado de cada mês. A entrada é gratuita, com direito a café para espantar o frio. Além de fundamental para os militantes do PCB, o evento é aberto a todos amigos do Partido Comunista Brasileiro em Foz do Iguaçu.

Estréia – O círculo cultural do PCB iniciou em junho com a exibição do documentário “Jornal Nosso Tempo: um marco da resistência democrática em Foz do Iguaçu”, produzido pelos jornalistas Carlos Luz e pela jornalista Thays Petters. A dupla reuniu em 34 minutos entrevistas, reproduções de capas do veículo, além de fotos e trechos de vídeos históricos.





Os fundadores do jornal, Aluízio Palmar, Juvêncio Mazzarolo e Adelino de Souza, e o último proprietário, Adão Almeida, contam, no documentário, a trajetória de lutas do jornal --marco na imprensa iguaçuense. O veículo é referência na comunicação alternativa e popular, tendo circulado de 1980 e 1994 em Foz do Iguaçu.

Após a exibição do documentário, o público discutiu a liberdade de imprensa, o papel de jornalistas nas lutas populares, a derrubada da exigência do diploma de formação superior para o exercício da profissão de jornalista. Carlos Luz também relatou que atualmente a trajetória da imprensa iguaçuense é tratada com descaso pelos governantes, que não se importam com a preservação da história da mídia local.






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Comunistas da tríplice fronteira unificarão lutas

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Militantes do PCB e PCP promovem ato político em Foz do Iguaçu (PR)

Camaradas do PCB e Partido Comunista Paraguaio (PCP) estiveram reunidos em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira, com o objetivo estreitar os laços entre os comunistas dos dois países. A reunião aconteceu em 4 de julho, após os contatos realizados durante o Congresso Unitário Popular, realizado em Assunção no mês de junho. O próximo passo é o contato com os camaradas argentinos, que deve ser feito em agosto.

Participaram da reunião Fabian Franco (secretário nacional da Juventude Comunista Paraguaia), Nelson Maidana (secretário político regional do PCP); Natalia Correa (membro do Frente Cultural do PCP); Mariano Gonzalez (membro do PCP e filho de desaparecido da ditadura paraguaia Ruben Gonzalez Acosta), Andrea Taboada (membro da Secretaria Regional Alto Paraná do PCP).

Do lado brasileiro participaram militantes do PCB em Foz, João Albuquerque, Eliandro Avancini, Silvana Souza, Francisco Bertok, Maria Cecília Braz Ribeiro de Souza, Irma Rodriguez, Antonio Fernandez, Carol Miskalo. O ato político teve felicitações dos Secretários Geral dos dois paises, Najeeb Amado, Paraguai e Ivan Pinheiro, Brasil.

Os participantes enfatizaram a necessidade de uma pauta comum de atividades dos comunistas da fronteira. A idéia é montar uma coordenação local contando com representantes dos três países (Brasil, Paraguai e Argentina) para facilitar e agilizar as comunicações e lutas. O primeiro intercâmbio oficial será a participação dos camaradas paraguaios na I Conferência Municipal do PCB, de Foz do Iguaçu e no lançamento do XIV Congresso Nacional, que acontecerão em agosto.

Para o Secretário-Geral do PCB, Ivan Pinheiro, este encontro “é um fato que marca a postura internacionalista do PCB”, congregando assim a política adotada pelo partido na luta pelo socialismo. Para o Secretário Político de Foz, Eliandro Avancini, isso mostra que “a luta por um novo mundo é comum à todos, independente de sua nacionalidade”, pois o inimigo é comum é o capital que não reconhece fronteiras na sua gana de exploração dos trabalhadores.
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PCB - Foz repudia golpe de Estado em Honduras

quarta-feira, 8 de julho de 2009


O Partido Comunista Brasileiro, Comitê Municipal de Foz do Iguaçu, repudia o golpe de Estado orquestrado pela burguesia oligárquica e perpetrado pelas Forças Armadas corruptas, que destitui o presidente constitucional de Honduras Miguel Zelaya.

Solidarizamo-nos com o povo hondurenho diante do rompimento da ordem institucional e da imposição do obscurantismo arbitrário das elites econômicas, políticas e militares a sociedade deste país. Manifestamos nosso repúdio à opressão da classe trabalhadora, as prisões, torturas e assassinatos de líderes e militantes dos movimentos sociais, populares, estudantis, indígenas e sindicais pelos militares.

O modelo neoliberal esgotou-se em nossa América, o desenvolvimento econômico de uma nação não justifica a exploração de outra. Não há lugar para o medo e ditaduras militares em nosso continente. Novos valores sociais, culturais e econômicos solidários surgiram. Nossa integração caminha aceleradamente, apesar de dificuldades impostas pelas elites econômicas sub-imperialistas de nossos países. A LBA - Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América, a UNASUL – União de Nações Sulamericanas, o MERCOSUL – Mercado Comum do Sul, e vários outros mecanismos fomentam a integração regional e continental nos âmbitos social, econômico, cultural e geopolítico.

Estamos irmanados na busca por uma solução que restitua a ordem constitucional em Honduras e a paz a seu povo. Conformamos a Pátria Grande e nossos povos rechaçam o golpe de Estado e exigem o julgamento dos envolvidos e o retorno imediato à presidência da República de Honduras de seu presidente Miguel Zelaya.


Chamamos as classes trabalhadoras de nossos países a estarem alerta, pois o golpe de Estado em Honduras é apenas um ensaio e pode ser tentado em outros países da região.
O que este golpe militar demonstra é que somente um povo armado pode defender a sua democracia. Lutemos por uma América livre, justa e igualitária.

Viva Honduras! Viva o povo hondurenho! Viva o socialismo

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